sexta-feira, 10 de abril de 2009


[editar] Inclusão Digital no Brasil

Estudantes da Uri/Campus Santiago
Dentro dessa perspectiva o Brasil vem buscando desenvolver ações diversas, visando a inclusão digital como parte da visão de sociedade inclusiva. Desde que entrou em prática, no final de novembro de 2005, o projeto de inclusão digital do governo federal, Computador para Todos - Projeto Cidadão Conectado registrou mais de 19 mil máquinas financiadas até meados de janeiro.[2]
Pouco menos de 2% da meta do programa, se levarmos em conta apenas os dados de financiamento, que é vender um milhão de máquinas para consumidores com renda entre três e sete salários mínimos nos próximos 12 meses. Os dados de financiamento são da Caixa Econômica Federal, que financiou 1.181 equipamentos. O Magazine Luiza, único varejista que obteve uma linha de crédito do BNDES, parcelou 18.186 computadores.
O PC dispõe do sistema operacional Linux e um conjunto de softwares livres com 26 aplicativos, como editor de texto, aplicações gráficas e antivírus. Além disso, há suporte técnico durante um ano e as atualizações são gratuitas e periódicas.
O Brasil conta com um recurso total de 250 milhões de reais, provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O financiamento do Computador para Todos pode ser feito pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, além de redes varejistas, que têm se cadastrado junto a uma linha especial de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Com os esforços de "inclusão digital" outros públicos também compõem o alvo de seu trabalho: idosos, pessoas com deficiência, população de zonas de difícil acesso, dentre outros. A idéia é que as Tecnologias da Informação vieram para ficar e, no futuro, quem não estiver "incluído digitalmente" viverá sob uma limitação social importante, perdendo inclusive direitos garantidos à cidadania, aliado a isto existe a necessidade do acesso pleno à educação.

3 comentários:

  1. Apesar de todo esforço do governo Federal, ainda vejo que a progressão destes projetos caminham a passos de formiga, pois na realidade ainda não consigo visualizar, uma preocupação da comunidade da qual estou inserido, a cultura não está contida que o estudo ou as tecnologias abrem as portas para a melhoria social, pois passam longe do pensamento de crescimento do conhecimento fará dele um cidadão consciente, crítico, e inserido como membro integrante da sociedade que ele faz parte.
    Talvez seja uma visão meio pessimista, mas como educadora percebo que a vida real dos estudantes tem outras preocupações, ou talvez não consigam fazer uma relação de que a escola, incentive o crescimento da ascenssão social através do conhecimento e da amplitude das vivência tecnológica.

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  2. O Governo está fazendo sua parte, porém está ainda pensando apenas em distribuir um novo produto no mercado, para que realmente acrescente o computador como forma de inclusão, não consigo ver isso acontecer sem que venha da educação. Para isto o governo também tem que pensar na qualificar os professores, como canalizar, interagir, sem o conhecimento, sem um proposta pedagógica séria, com o bjetivo de cresciemento e desenvolvimento do indivíduo. Para isso faz-se necessariamente um preocupação em qualificar e preparar os professores para que possam utilizar a máquina em razão do real desenvolvimento e amplitude de conhecimento. Ter a máquina, mas saber que ela é uma ferramenta para favorecer e espalhar mais e melhor este conhecimento.

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  3. A Inclusão Digital é um assunto constante, e a Educação está caminhando nesse sentido, porém é necessário lembrar que as pessoas devem estar preparadas para essa mudança. Tanto profissionais (professores principalmente), sociedade e alunos, tendo em vista que há uma enorme diferença social no país, acredito que deve haver uma abordagem específica para cada região, conforme sua realidade cultural e social.

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